sábado, 6 de agosto de 2011

ATIVIDADE 1

1. Escolha um dos links abaixo que seja do seu agrado

2. Atente-se para o tema da reportagem. Delimite-o.

3. Leia toda a reportagem com atenção

4. Em partindo do tema do texto jornalístico, selecione as principais informações

5. Divida sua apresentação em divisões, de modo que informações sobre A tenha uma sequencia de slides cotnendo informações e reflexões sobre o tema A,e assim por diante, como visto em sala de aula.

6. Produza uma sequencia de slides para uma apresentação de até 20 minutos para os seus colegas.

Atenção: o mesmo tema não pode ser repetido, portanto deixe claro na sua capa do que se trata a sua apresentação.

Reportagens:



Tema 1 – sofrimento por amor

http://delas.ig.com.br/comportamento/homens+viuvos+tem+dor+diferente+mas+nao+mais+branda/n1597107401933.html



Tema 2 – lixo e cuidado com o mundo

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/praga-moderna-sacolas-plasticas-causa-danos-planeta-628753.shtml

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lixo-todos-produzem-todos-cuidam-633665.shtml

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/separacao-lixo-umido-seco-como-fazer-coleta-seletiva-campanha-631674.shtml

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-108/economia-de-energia-no-brasil-450303.shtml



Tema 3 – redes sociais

http://veja.abril.com.br/080709/nos-lacos-fracos-internet-p-94.shtml e

http://negocios.centralblogs.com.br/post.php?href=reportagem+sobre+redes+sociais&KEYWORD=1601&POST=910983

http://delas.ig.com.br/comportamento/9+motivos+para+voce+se+comportar+nas+redes+sociais/n1597117238260.html



Tema 4 – importância do perdão e da crença

http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/importancia-perdao-619026.shtml

http://www.selecoes.com.br/mundo_melhor/o-poder-do-perdao_3154.htm



Tema 5- Animais domésticos

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-132/animais-selvagens-em-casa-619816.shtml

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/465/artigo221057-1.htm



Tema 6 - Robotica

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-137/robos-quase-humanos-634132.shtml?utm_source=homeng&utm_content=fototopo1&utm_source=homeng&utm_content=inferior2



Tema 7 – Morcegos

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-129/morcegos-ameacados-por-fungo-610695.shtml



Tema 8 – extinção

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/448/artigo160406-1.htm

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-127/edicao-127-pesca-comercial-mundo-efeitos-meio-ambiente-599386.shtml

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-127/edicao-127-animais-gigantes-australia-599282.shtml

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-116/crocodilianos-repteis-crocodilos-aligatores-jacares-gaviais-507668.shtml

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-108/baleia-azul-450310.shtml



Tema 9 – Sol e energia

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/especiais/energia/

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/interatividades/infograficos/2009/especial-energia/

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-108/economia-de-energia-449734.shtml

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-120/miniusina-nuclear-535461.shtml



Tema 10 – Cerebro e Internet

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/466/artigo226016-1.htm

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/458/artigo193193-1.htm

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/457/artigo190661-1.htm



Tema 11 – Felicidade

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/456/artigo186476-1.htm

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/446/artigo158563-1.htm

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/455/artigo182562-1.htm



Tema 12 – Superpopulacao

http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-130/populacao-mundial-7-bilhoes-613876.shtml

http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/465/artigo221013-1.htm




Tema 13 - Video-game

http://educacaovidaesaude.blogspot.com/2008/08/principais-efeitos-do-video-game.html

http://super.abril.com.br/superarquivo/2007/conteudo_534622.shtml

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/jogar-videogame-teria-efeito-de-cocaina-28052010-10.shl

http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html



Tema 14 -Transtornos alimentars

http://www.alimentacaosaudavel.org/Transtornos-Alimentares.html

http://gballone.sites.uol.com.br/temas/alimen_inde.html

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600008

http://transalimentares.blogspot.com/

http://www.psicosite.com.br/tra/ali/tran_aliment.htm



Tema 15 -

http://gustavotsantos.com.br/2008/06/fast-food-economia-cultura-experiencias-mecanizadas/

http://damares.wordpress.com/2008/06/13/slow-food-movimento-contrario-a-cultura-fast-food/



terça-feira, 26 de abril de 2011

Entre fios & arames


Todos os dias, religiosamente, homens e mulheres são lançados à uma profusão de pequenas violências simbólicas, normalmente motivadas pelos mais permanentes problemas sócio-ambientas como poder aquisitivo, variação linguistica, traços regionais, opções religiosas, sustentanto assim, teorias de Foucault e da Escola fracesa da Análise do Discurso, tensionando os delicados fios da coexistência harmônica, desafiando, por dim, os limites da tolerância em uma tentativa constante de apaziguar os quase inaudíveis embates que eclodem sob a aparente inércia da superfície.

Tais conflitos são oriundos do arcabouço imagético psico-social historicamente construído ao longo dos séculos que parecem ecoar valores, por vezes misturados, grafitados e raspados, ecoando a teoria dos palimpsestos de Walter Benjamim e da Tradição alemã, mantendo-se em um repositório coletivo de amplo acesso e, portanto, constantemente recuperado, atacado e modificado pelo marketing e publicidade modernos que se chocam contra a realidade aparente: valores sociais, como nacionalismo e fanatismo religioso, são trazidos da esfera indiviudal alterando a psiquê ou a individualidade, miscigenando-a (quase sempre desarmonicamente) ao âmbito social, refletindo em políticas governamentais representativas que planejam, por meio da diplomacia, manter as tensões sob controle.

Tais embates, eclodindo da esfera individual, jogam ao mundo conflitos históricos sem claras causas (porém, sofridas consequências) como evidenciam as barreiras da faixa de Gaza ou as divisórias dos regimes totalitários tanto quanto se pode depreender dos invisíveis muros da intolerância aos novos gêneros sexuais, da cortina translúcida do sistema de cotas em Universidades públicas ou da simples argumentação em qualquer conversa de cantina ou de bar: os fios da individualidade tornam-se, pois, arame farpado divisor dos conflitos e caracterizador último das disparidades humanas.

O cotidiano - e o sistema político - são, como demonstram as duas Escolas do Discurso, na atual sociedade instituída, fomentadas pelas pequenas tensões - de finos finos ou de farpados arames - a que se submetem os cidadãos em favor da harmonia da vida coletiva, evidenciadas pelas consequencias rotineiras de chacinas urbanas a atentados terroristas, infinitamente em jornais de grande circulação e representatividade, sempre partindo dos menores conflitos municipais atingindo por fim os embates de interesses geopolíticos nas áreas mais recônditas do planeta.

terça-feira, 1 de março de 2011

Grafites, vândalos e políticas públicas


Desde a antiguidade clássica, atribuia-se a inspiração dos poetas e artistas à atuação das musas do teatro, da dança e tantas outras artes cuja finalidade era produzir festivais de agradecimento aos deuses. Ao longo dos anos, contudo, as musas greco-romanas ganharam novas amigas: expressões artísticas helênicas passaram a conviver com outras formas de arte como as vanguardas européias, os musicais da Broadway, os stand-up comedies cujas musas seguem o gosto das revistas de moda, são metropolitanas, audaciosas, moderníssimas, digitais, por vezes, marginalizadas, faveladas, excluídas da vida sócio-politica das cidades - grande invenção da modernidade -ou discriminadas, como é o caso do Grafite.

Ocorre que muitos confundem as tintas que retocam as obras de grafite em painéis urbanos com os sprays fugitivos da Lei com que se desenham, em arabescos indecifráveis, diversas insígnias e pendões pelos muros, prédios e cantos obscuros da cidade, marcando território de vândalos, delinquentes, criminosos, traficantes, em suma, todo tipo de povos bárbaros que, bem como na Idade Média, assombram o cotidiano da civilidade.

O Grafite - bem como as artes contemporâneas - não possuem limites e características bem definidas devido à fluidez que a Modernidade, aos padrões de Baumann, impôs ao sujeito e ao artista modernos, porém, tal arte é a legitimação última de todo um estrato social cuja característica máxima é a agressividade, legado final da marginalidade a que foram, ao longo da História, submetidos e, por ela, subjulgados, tão presente também em músicas de RAP e nas estatísticas do IBGE. O Grafite é arte pois representa aspectos com que um grupo social representativo se identifica e, por ele, interage com os outros grupos.

A Pichação, contudo, não é a representação de certos valores sociais de um grupo: remontam, antes, à animalidade, à possessão primitiva de humanos bestiais sedentos por marcar seu território de maneira condenável, notadamente prejudicial às outras individualidades e, portanto, crime. Seus discípulos aspiram à arte do Grafite quando picham, no entanto, esse processo é estéril, pois a Pichação é incapaz de produzir voz social para reinvindicar a habitação, a saúde e a educação públicas de qualidade que lhes foram historicamente negadas.

A Pichação leva, por fim, à permanência da violência, da rivalidade entre gangues e entre estratos sócio-econômicos diferentes e à implosão da vida harmônica em guetos e outros ambientes por onde a pichação espreita.

Arte e violência, em ambientes e grupos economicamente menos favorecidos, são, portanto, companheiras íntimas: a maior violência, contudo, não é a Pichação - atente-se, efeito colateral do Grafite e da Arte - mas o ambiente imundo, a saúde negligenciada, a frustrada educação, todas responsabilidades constitucionais de um governo omisso e não a sua representação por legítimos artistas do Grafite.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As musas e a contemporaneidade





















Desde a Antiguidade Clássica - e por que nao incluir os tempos remotos em que não havia registros linguísticos, mas apenas desenhos - a arte e a preocupação estética mostraram-se sempre presentes, desafiando o intelecto humano, atuando assim, como ponto de contato entre os mortais, inspirados de conteúdo poético, e os deuses.

Naquela época, contudo, as musas das artes abençoavam seus seguidores com bálsamos de criatividade e engenho cuja utilidade era inserir poesia em formas como um vinho preenche um cântaro.

Teatro, dança, música, escultura e tantas outras formas tradicionais de arte possuiam certas características e técnicas, variando, algumas vezes, em certos pontos específicos que o gênero permitia, como bem descreveu Gombrich em seus diversos compendios sobre história da arte.

Porém, o homem variou mais do que os gêneros e as técnicas. Infelizmente, devido à superpopulação do mundo, às duas hecatombes mundiais, à luta de classes sobre a qual Marx esmiuçou e o surgimentos de novas tecnologias - e, portanto, novas técnicas - cunharam novos limites que os antigos padrões clássicos de arte não abrangiam: as musas gregas ganharam, por fim, novas amigas, cibernéticas, urbanas e, algumas vezes, pitorescas.

As vanguardas européias, como sugerem os manuais de literatura e história da arte, por exemplo, reiventaram as antigas artes. O expressionismo alemão cujo maios expoente é Kirchner ou o impressionismo frances de Monet evidenciaram uma sensibilidade - fruto da variação humana - que nada tinham a ver com os padrões estéticos greco-romanos. As fronteiras da arte foram, pois, maculadas: o ponto de contato com os deuses foi rompido e, sem surpresa, o mundo tornou-se gradativa e orgulhosamente ateu.

Na modernidade atualmente instituída, estupram-se as musas: no mundo pós-vanguardas, grafitismo, twitter, sms, QR code, enfim, tecnologias antes inexistentes, implodem os limites e as fronteiras do que seria considerado arte permitindo que a tal técnica se especialize - ou não - de modo a conter, em um conceito de arte, tanto o escultor clássico como Michelângelo, o grafitismo dos irmãos Pandolfo e a construção de castelos com palitos de dentes usados (a favor da sustentabilidade do mundo) de anônimos ambiciosos de serem reconhecidos como artistas de sucesso, como postula uma mídia tendenciosa, uma ciência psicológica equivocada, uma pedagogia marxisista notadamente frustrada, e a fama instantânea tão em voga devido aos inúmeros reality shows.

Os limites e as fronteiras da arte tornaram-se, portanto, fugidias, evanescentes, fluídas e falaciosas. O diáfano e ludibrioso conceito de arte, hoje, abarca todo tipo de hobby, técnica, suporte midiático, ou estupidez de que o engenho humano é capaz. As musas, por fim, vandalizadas, sentam-se em divãs psiquiátricos: suas almas estão tão vazias quanto a própria arte.